terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

A causa pachanga emprenhou e já pariu. Foi há 3 semanas, num hospital, com epidural e o resultado foi um lindo baby boy (não é por ser meu filho). Mas não foi nada como nos filmes.

Nos filmes as gajas abrem as pernas e tunga, voilá o bacorinho saído das entranhas, branquinho branquinho, nada coberto por sangue e vísceras, de olho aberto e com um choro de bebé de 3 meses. Comigo não foi assim. Escuso de contar os pormenores mas podem imaginar a falta de glamour que tem uma sala de partos. Podem, podem.

Todo o processo (e já passaram 3 semanas) tem sido acompanhado de dores diversas, em variados pontos do meu corpo que nunca tinham doído antes. A vajayjay e as mamas têm sido a piéce de resistence. A vajayjay por razões óbvias e as maminhas, por ter uma pequena criatura a sugar de 3 em 3 horas, que pensa que meus seios são um parque de diversões neonatal.

É claro que tudo isto é secundário quando se olha para a carinha do nosso filho, quando ele ri (apesar de ser um reflexo involuntário nos músculos da cara, a gente gosta de pensar que ele está a rir), quando ele faz mais um progresso e chega, por exemplo, aos 3 quilos. É verdade, sim senhor, uma pessoa fica babada e parva a olhar para ele e a cada dia que passa, gosta mais e mais e mais e mais do petiz. Mas voltemos às dores. As dores. E as histórias das mulheres que pariram em casa e foi em 5 minutos e as que no dia a seguir estavam em pé e as que tudo foi natural e espectacular e sem dores. Sem dores. Foda-se, as putas.

A mim parece-me que quem inventou isto de ter filhos tem um sentido de humor de merda.